Page 21 - Revista da Armada
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TOMADAS DE POSSE
VICE-CHEFE DO ESTADO-MAIOR DA ARMADA
● Realizou-se em 16 de Dezembro na Casa da Balan- Foto Júlio Titoço das sinergias e a harmonização dos propósitos, para que
exista a sintonia indispensável à consecução dos superiores
ça a tomada de posse do novo Vice-Chefe do Estado- interesses da Marinha, sempre em consonância com os pro-
-Maior da Armada, VALM Carvalho Abreu, em subs- eminentes desígnios do País.
tituição do VALM Conde Baguinho, que foi presidida No contexto particular do EMA, relevo a missão de
pelo CEMA, ALM Saldanha Lopes tendo estado pre- apoiar simultaneamente o CEMA e a Autoridade
sentes diversas individualidades desde Almirantes a Marítima Nacional, bem como a atribuição da
muitos militares e civis e familiares do empossado. função de director-coordenador do EMA ao SCEMA,
resultando, consequentemente, maior disponibilidade
Após a habitual leitura da O. A. usou da palavra o do VCEMA para a coordenação inter-sectorial da
novo Vice-CEMA de que se salienta: Marinha, incluindo a articulação com o meu Gabine-
“... Definidos pelo ALM CEMA, a visão e os objectivos, com- te, para que o todo seja coerente e sincronizado,...”
pete-nos estudá-los bem e trabalhar melhor para os concreti-
zar. A maior necessidade de justificação dos gastos correntes O VALM João da Cruz de Carvalho Abreu nasceu em Bragança, ingressou na
e do investimento, a que todas as organizações são obrigadas, E.N. e foi promovido a G/M em 1973. Embarcado, desempenhou as funções de
requer naturalmente, em tempo de escassez de recursos, uma grande colabora- Oficial Imediato dos NRP’s “Santa Cruz” e “Velas”, de Chefe do Serviço de Nave-
ção e coordenação entre todos, mas ao mais alto nível entre o EMA, os Órgãos gação dos NRP’s “Cte Sacadura Cabral” e “João Coutinho”. Após a especialização
Centrais de Administração e Direcção, o CN, o IH, a DGAM, a CCM e a pró- em Electrotecnia foi Chefe de Serviço do NRP “João Roby”. Comandou três unida-
pria Inspecção-Geral da Marinha, ela é uma exigência natural. Só assim será des navais: os NRP’s “Rosário”, “Baptista de Andrade” e “Álvares Cabral”. No
possível alcançar uma maior eficiência. O fazer mais com menos não será pos- NRP “Baptista de Andrade” efectuou comissões nos Açores e além de exercícios
sível sempre, mas só saberemos de forma segura se analisarmos bem algumas nacionais e NATO, participou ainda na operação SHARP VIGILANCE (1992), no
possibilidades. Naturalmente que a definição correcta de prioridades, algumas Adriático, e na operação CRUZEIRO DO SUL (1992/1993), no Atlântico Sul. No
já enunciadas, assume hoje mais do que nunca uma importância relevante....” NRP “Álvares Cabral” após o OST participou em vários exercícios nacionais e inter-
nacionais, salientando-se a integração na STANAVFORLANT e a participação na
Por último usou da palavra o ALM CEMA de que se salienta: EUROMARFOR como navio-chefe. Foi instrutor no Centro de Instrução de Minas e
“... Ao mesmo tempo, o EMA deverá assegurar a ligação institucional com Contra-Medidas e na Escola de Electrotecnia, professor de Electrotecnia na EN, ser-
entidades externas nacionais e estrangeiras. viu no EMA e foi adjunto militar de Marinha no Gabinete do CEMGFA. Foi Director
Refiro-me, no âmbito nacional, à ligação com os outros EM’s congéneres e à do CITAN e Chefe do CENGE. No SACLANT, chefiou a secção Above Water War-
articulação e coordenação com as várias agências, departamentos e organismos fare e depois no Supremo Comando Aliado da Transformação, chefiou a secção do
do Estado com competências no mar. Scientific Programme of Work, com funções de supervisão do financiamento e do
No âmbito internacional, releva o relacionamento com as marinhas de países programa científico da NC3A e do NATO Undersea Research Centre. Representou
amigos e os parceiros multilaterais, com especial enfoque para as iniciativas Portugal, o SACLANT e o SACT em diversos grupos de trabalho NATO.
marítimas internacionais e para a Cooperação com os Países de Língua Por-
tuguesa, privilegiando, progressivamente, a troca de experiências entre EM’s. Frequentou diversos cursos, destacando-se, a especialização em Electrotecnia,
No quadro da Reorganização da Estrutura Superior das FA’s, importa levar uma pós-graduação em Estratégia no ISCSP o CSNG, e no estrangeiro o Naval Staff
por diante a implementação da nova Lei Orgânica da Marinha e dos subse- Course, o NATO European Security Course (NSS 1995), e o Maritime Tactical Cour-
quentes Decretos Regulamentares, tendo como objectivo permanente o refor- se (MTC, 1996).
Comandou o Corpo de Fuzileiros, de NOV05 a OUT08. Foi Comandante Opera-
cional dos Açores e Chefe do EM Conjunto do EMGFA.
Ao longo da sua carreira recebeu vários louvores e condecorações.
CHEFE DO GABINETE DO CEMA
Foto SCH T Monteiro de Sá● Decorreu no passado dia 2 de Dezem- O CALM Francisco José Nunes Braz da Silva, natu-
ral de Ervidel, Baixo Alentejo, entrou para a EN e foi
bro, no gabinete do Chefe do Estado-Maior promovido a guarda-marinha em 1982. No mar, foi
da Armada, a cerimónia de tomada de oficial imediato dos NRP´s “Geba”, “S. Roque”, “João
posse do Chefe do Gabinete do CEMA, Coutinho” e “Oliveira e Carmo”. Especializou-se em
CMG Braz da Silva, que foi presidida pelo mergulhador-sapador, tendo prestado serviço em uni-
CEMA, ALM Saldanha Lopes. Assistiram dades de mergulhadores e frequentado o NATO Explo-
à cerimónia diversos oficiais generais e sive Ordnance Disposal Course na Naval School EOD,
superiores, bem como oficiais, sargentos e Indian Head, EUA.
praças que prestam serviço no Gabinete do
CEMA. Em 1989 frequentou o Aircraft Controller Course no
Reino Unido, tendo assumido funções como instrutor
Após a leitura da ordem, usou da pala- no CITAN e embarcado como controlador de helicópte-
vra o novo Chefe do Gabinete, que referiu ser conhecedor das respon- ros nos NRP’s “Cte Sacadura Cabral”, “Vasco da Gama”
sabilidades em que ficara incumbido, dada a sua passagem recente e “Álvares Cabral”.
por funções no Gabinete do CEMA, e da sua disponibilidade e em- Prestou serviço na Divisão de Operações do CN, onde teve oportunidade de em-
penho em tudo fazer para apoiar o ALM CEMA no desempenho das barcar em vários navios, como oficial de EM de Comandos de Força Naval. Prestou
suas exigentes funções. serviço no CINCIBERLANT, onde frequentou vários cursos NATO e posteriormente
na Divisão de Planeamento do EMA e na Divisão de Operações do Estado-Maior Mi-
No final, o ALM CEMA proferiu uma pequena alocução, na qual litar Internacional, no Quartel-General da NATO, em Bruxelas. Em OUT04, foi nome-
sublinhou que o bom relacionamento entre o seu Gabinete, o EMA e ado Chefe do Gabinete do 2º Comandante do Comando Aliado Conjunto de Lisboa,
toda a estrutura superior da Marinha são essenciais para a harmonia, em Oeiras. Desempenhou as funções de Ajudante de Campo do Almirante CEMA
coesão e missão da Marinha. de NOV05 a OUT08, e de Chefe da Divisão de Planeamento do EMA, de SET09 a
NOV10.
No final da alocução, o CMG Braz da Silva, que sucedeu no cargo ao O CALM Braz da Silva frequentou, entre outros, o CGNG, o Senior Course do
VALM Monteiro Montenegro, foi cumprimentado por todos os presentes. NATO Defense e o Curso de Promoção a Oficial-General. Ao longo da sua carreira
recebeu vários louvores e condecorações.
21REVISTA DA ARMADA • FEVEREIRO 2011