Page 20 - Revista da Armada

TOMADAS DE POSSE
PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DE DISCIPLINA DA ARMADA
Realizou-se em 15 Junho no
Gabinete do ALM CEMA a
cerimónia de tomada de posse
do VALM Vargas de Matos como
Presidente do Conselho Superior de
Disciplina da Armada, substituindo
o VALM Medeiros Alves. Assistiram
vários oficiais generais incluindo
os que fazem ou fizeram parte do
Conselho, bem como vários oficiais
do EMA e do Gabinete. Na ocasião
foi condecorado o anterior Presidente
com a Medalha de Serviços Distintos-
Ouro pelo ALM CEMA a que se seguiu a
leitura da Ordem.
De seguida o novo Presidente proferiu
uma alocução em que realçou:
(...)“É neste âmbito que tem que se fazer sentir
de forma inequívoca e determinada a circunstância
e os valores plasmados na Disciplina Militar,
porque ela se aplica a todos, sem excepção de posto
ou função, e porque naturalmente visa e tem como
objectivo final cumprir com eficiência e eficácia, no
respeito pela dignidade do indivíduo, a missão da
defesa da Nação dentro dos pressupostos definidos
DIRECTOR DO HOSPITAL DA MARINHA
Decorreu no passado dia 30
de Junho, na Biblioteca do
Hospital da Marinha, a
cerimónia da tomada de posse do
Director do Hospital da Marinha
(HM) CMG Nelson dos Santos que
substituiu o CMG Medeiros Ramos,
que foi presidida pelo SSP, VALM
Bonifácio Lopes.
Assistiram à cerimónia diversos
oficiais generais e superiores, bem
como oficiais, sargentos, praças e
civis que prestam serviço no HM e
no CMSH.
Após a leitura da OA, usou da palavra
o Director do HM, de que se destaca:
“…Hoje com o aparecimento de diversas
unidades privadas de saúde de média dimensão,
que estabeleceram convenções com o sistema de
saúde dos militares, passámos a competir com
essas modernas unidades hospitalares e se não
conseguirmos uma quota significativa desses
cuidados a necessidade desta estrutura hospita-
lar será obviamente equacionada e a actividade
da saúde militar limitar-se-à à avaliação das ca-
pacidades dos militares no activo e às raras ocor-
rências agudas que ocorrem nesse pessoal…”
No final, o DSS, CALM Teles Martins
proferiu uma alocução na qual se refere em
particular:
“…Conheceis os objectivos que vimos perse-
guindo e a relevância que o HM e o CMSH têm
na sua concretização. Relembro que é necessário:
20 SETEMBRO/OUTUBRO 2011 • REVISTA DA ARMADA
Foto: Cabo FZ Carmo
pela Constituição.”
Seguiram-se as palavras
do ALM CEMA que após
elogiar o anterior Presidente
referiu a aprovação do novo
Regulamento Interno e a
importância e relevância das
suas funções como seu órgão
de Conselho.
A cerimónia terminou com
um porto de honra.
Foto: Júlio Tito
. Promover, desenvolver e con-
solidar a componente operacional da
Medicina Naval garantindo o plane-
amento e a sustentabilidade do apoio
em Saúde à Marinha em geral e à
Esquadra em particular.
. Garantir a prevenção, pro-
moção, manutenção, tratamento e
reabilitação da saúde individual do
pessoal.
. Manter e reorganizar o apoio
aos militares na reserva, na reforma
e aos familiares.
. Melhorar a produtividade man-
tendo a qualidade.
. Melhorar a capacidade formati-
va própria, em especial nas áreas de Saúde da Base de Fuzileiros, como Chefe do Departamento no Cen-
intervenção específicas e na saúde
operacional.
O VALM Fernando Manuel de Oliveira Vargas
de Matos, frequentou o Curso de Marinha da EN
tendo sido promovido a G/M em JAN69.
Especializou-se em Comunicações em FZE e
possui entre outros o CSNG. Esteve embarcado
em várias unidades navais, tendo comandado
o NRP Mandovi, o NRP Afonso Cerqueira, o
NRP Vasco da Gama, onde viveu uma intensa
actividade operacional, que inclui a operação
“Cruzeiro do Sul” no Atlântico Sul e seis meses
de integração na STANAVFORLANT durante a
operação “SHARP GUARD”.
Em terra Comandou o DFE nº 10 em Moçambi-
que. Foi imediato do CCA e Comandante de Defe-
sa Marítima do Porto da Horta e em acumulação Capitão de Porto, e
posteriormente, também em acumulação, Director da ERN da Horta.
Exerceu funções no EMA. Foi Comandante da Esquadrilha
de Escoltas Oceânicos, onde participou em diversos exercícios
navais NATO, nas funções de Comandante do “PORTUGUESE
TASK GROUP”. Serviu como Adido Naval junto das Embaixadas
de Portugal em Washington DC e Ottawa, acumulando também
as funções e Representante Nacional de Ligação ao SACLANT e
Chefiou a Divisão de Informações do EMA.
Foi Comandante do CFz’s até NOV05 sendo então promovi-
do a VALM. Em DEZ05 tomou posse como Comandante Naval,
até à sua passagem à Reserva.
Da sua folha de serviços constam vários louvores e condecorações.
No final da alocução, o CMG Nelson
Santos foi cumprimentado por todos os
presentes.
O CMG MN Nelson Octávio Castela Lourenço
dos Santos, nasceu em Lisboa e licenciou-se em
Medicina pela Faculdade de Ciências Médicas de
Lisboa em 1982.
Ingressou no quadro da Marinha em 1985, con-
cluiu a especialidade de Psiquiatria, desde 1991.
Realizou estágios na área das doenças adictivas na
Marinha do U.K. e outros centros dos EUA. Realizou
uma pós graduação em “Trauma Psychology”.
Esteve embarcado, como chefe de serviço de saú-
de em diversas unidades navais: NRP’s Pereira de Eça, João Roby, Vasco
da Gama, onde participou no OST NTM Creoula, e NRP Corte Real,
tendo participado em 1999 em missão na Guiné.
Durante 10 anos esteve colocado no Serviço de Psiquiatria do HM,
tendo igualmente desempenhado funções como Chefe do Serviço de
tro de Medicina Naval e finalmente como Subdirector e nos últimos
5 anos, como Director da UTITA. Tem desempenhado funções, como
vogal na JSN. Foi durante 10 anos o representante nacional no Grupo
de Trabalho de Psiquiatria Militar na OTAN.
É, desde 1998, o representante da Saúde Naval na Comissão Na-
cional de Acompanhamento para o Stress Traumático e participa
na Junta de Saúde, que na Marinha avalia a situações de stress de-
correntes da vida militar.
É co-autor de um Manual Técnico sobre Alcoolismo e Toxicodepen-
dências. Foi investigador associado de Projecto da Fundação para a Ci-
ência e Tecnologia-Faculdade de Economia da Universidade Nova de
Lisboa – Álcool e Drogas em meio Militar e Laboral 1993-2003.
Participou em múltiplas apresentações, nomeadamente no
âmbito da cooperação com Marinhas de outros países, do reino
Unido, Argélia e Bulgária.
Ao longo da sua carreira recebeu diversos louvores e condecorações.