Page 21 - Revista da Armada
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TOMADAS DE POSSE
DIRECTOR-GERAL DA AUTORIDADE MARÍTIMA
Em 17 de Fevereiro na Casa da Balan- estão, ainda, representados no Gabinetes Coorde-Foto: Júlio Tito
ça realizou-se a tomada de posse do nador de Segurança, na Unidade de Coordenação
No final o ALM CEMA discursou Antiterrorismo e na Comissão Nacional de
novo Director-Geral da Autoridade Protecção Civil…”.
sendo de referir:
Marítima e por inerência Comandante Geral “…Destacar dois desafios em que O VALM Álvaro José da Cunha Lopes nasceu
a sua acção será instrumental e que em Valença, entrou na Escola Naval sendo promo-
da Polícia Marítima, VALM Cunha Lopes pretendo ver plasmados na Direc- vido a G/Marinha em 1976.
tiva Sectorial da Direcção-Geral da
em substituição do VALM Silva Carreira Autoridade Marítima: O primeiro Especializou-se em A/S e frequentou os cursos
desafio refere-se à complementaridade de aperfeiçoamento em Táctica e Operações Navais
que passou à Reserva. Presidiu à cerimónia e entrosamento entre a Autoridade e de Oficiais de G/E, o CGNG, o curso de Planea-
Marítima e os demais organismos da mento Civil de Emergência ministrado pelo CNP-
o CEMA, ALM Saldanha Lopes e estive- Marinha…” e mais adiante “…O CE, o NATO STAFF OFFICERS COURSE em 1999 e
segundo desafio que lhe deixo tem a 2001 e o NATO EUROPEAN SECURITY COURSE na NATO School
ram presentes, o Comandante da GNR e o ver com a participação dos órgãos da (SHAPE) em OBERMMERGAU.
Autoridade Marítima Nacional nas Esteve embarcado no NRP “Honório Barreto” e “Jacinto Cândido”
Governador Civil de Lisboa para além de estruturas da Segurança Interna e da como chefe do serviço de navegação e de comunicações. De 1978 a 1987,
Protecção Civil. foi chefe do serviço de A/S no NRP “Roberto Ivens” e “Hermenegildo Ca-
altas entidades e autoridades de organismos Além da representação por mim asse- pelo”. Comandou o NRP “Bombarda” e foi imediato do NRP “Baptista de
gurada no Conselho Superior de Se- Andrade”, participando em vários exercícios nacionais e NATO e missões
públicos, oficiais generais e muitos militares, gurança Interna, os órgãos e serviços de interesse público. Comandou o NRP “Pereira D’Eça”.
da Autoridade Marítima Nacional Foi instrutor de cálculos náuticos e navegação na EN e desempe-
militarizados da Polícia Marítima e civis da- nhou as funções de adjunto para as operações no Comando-Chefe
das FA’s da Madeira.
queles organismos da autoridade marítima. Exerceu as funções de Chefe da Divisão de Logística do CN e
exerceu funções de CTU embarcado durante uma viagem de instru-
Antes da leitura da OA, foi condecorado o ção de cadetes da EN.
De Setembro a Novembro de 1999 integrou a equipa de ligação
anterior Director com a Medalha de Serviços à Austrália na Embaixada de Portugal em Camberra, no âmbito da
independência de Timor Leste.
Distintos-Ouro. O empossado usou da pala- Em Setembro de 2000 foi nomeado para ntegrar o Estado-Maior
do SACLANTREPEUR em Bruxelas, NATO HQ, exercendo as fun-
vra, sendo de realçar: ções de “Assistant for Operational Policy and Doctrine”.
“…Na sua configuração legal e institucional, o Desempenhou as funções de Comandante da Esquadrilha de Patrulhas.
exercício da Autoridade Marítima, atenta a natu- Em 2007 frequentou o Curso de Promoção a Oficial General no IESM.
reza das suas actividades, insere-se no quadro cons- Na qualidade de “Alumni” participou, em 2008, no “ Senior Executive
titucional da administração pública e do exercício Seminar 06 e 08” no George Marshall Center em Garmisch, Alemanha.
de polícia, distinto do que a Constituição reserva Foi Subdirector-Geral da Autoridade Marítima e 2º Comandante
quanto ao enquadramento das FA’s e, em moldes Geral da Polícia Marítima.
específicos, à defesa militar da República. Aquela Da sua folha de serviço constam vários louvores e condecorações.
é, portanto, a matriz nuclear dos poderes que a lei
atribui aos órgãos e serviços da Autoridade Marí-
tima Nacional, na especificidade própria que a lei
orgânica do MDN e a lei orgânica da Marinha
conferem quer à sua dependência funcional, quer às
suas estruturas funcionais próprias…”
SUBDIRECTOR-GERAL DA AUTORIDADE MARÍTIMA
Em 25 de Fevereiro ocorreu no átrio
da Capitania do Porto de Lisboa a ver as capacidades existentes, o que O CALM Vítor Manuel Gomes de Sousa ingressou
cerimónia de tomada de posse do determina a necessidade de se apro- na EN e completou o curso de Marinha, sendo pro-
Subdirector-Geral da Autoridade Maríti- fundarem, em termos formativos e movido a G/M em 1982.
ma e 2º Comandante da Polícia Marítima, funcionais, as acções de cooperação
CALM Gomes de Sousa em substituição já iniciadas com o Departamento de Foi colocado no NRP “Jacinto Cândido” onde foi chefe
do VALM Cunha Lopes. Foi presidida Investigação e Acção Penal do Mi- dos serviços de A e A/S. Foi Imediato no NRP “Save”.
pelo Director-Geral, VALM Cunha Lopes, nistério Público, e com as entidades
tendo estado presentes diversas individua- de formação da Polícia Judiciária. Especializou-se em electrotecnia, após o que é
lidades desde Almirantes a muitos milita- Uma polícia mais sólida, mais qua- colocado no NRP “Gen. Pereira D’Eça” como chefe
res e civis em serviço naqueles serviços da lificada, mais capaz, sustenta o exer- dos serviços de Electrotecnia e Comunicações.
Autoridade Marítima. cício da Autoridade do Estado nos
Após a leitura da ordem usou da palavra o espaços dominiais e marítimos de Em Setembro de 1986 é colocado no NRP “Cte Saca-
empossado de que se realça: forma mais célere e eficaz.…” dura Cabral” como Chefe do Departamento de Armas e
“…Sendo vasto o campo de actuação da Autori- Electrónica. Comandou o NRP “Oliveira e Carmo”.
dade Marítima, são muitos e variados os desafios No final foi servido um porto de
que, quase diariamente, se colocam a todos os que honra. Frequentou o “Air Engineer Application Course”
nesta área servem e que comungam o objectivo no “Royal Naval Engineer College” do Reino Unido
de prestar um serviço público de qualidad.e.…” especializando-se em manutenção de helicópteros.
Colocado no Gabinete de Estudos da DGMN e em acumula-
Usou a seguir da palavra o VALM Cunha ção no EMA- 4ª Divisão, fez parte do Grupo de Trabalho para a Aqui-
Lopes de que se salienta: sição dos Helis e da Comissão de Integração dos Helis na Marinha, al-
“…No âmbito da investigação criminal, sector tura em que foi criada a Comissão de Instalação da Esquadrilha de He-
de actividade da PM a que atribuo especial rele- licópteros de que passou a fazer parte. Com a criação da Esquadrilha
vância numa fase em que o ambiente dos ilícitos passou a desempenhar as funções de 2º Comandante daquela unidade.
marítimos se desenvolve em termos diferen- Foi chefe da Secção de Treino da Esquadrilha de Escoltas Oceâ-
ciados, indetectáveis e moldados por ameaças e nicos e em 29 de Setembro de 1999 assumiu o cargo de Comandante
factores novos, entendo que se têm que desenvol- da Esquadrilha de Helicópteros.
Na Universidade Autónoma de Lisboa fez a Pós Graduação em
Estudos da Paz e da Guerra.
De Agosto de 2003 a Julho de 2006 serviu no “Allied Command
Transformation” em Norfolk, EUA, como “Staff Officer Education
Policy” e “Staff Officer for the NATO Training Group”.
Desempenhou por diversas vezes as funções de Oficial de Opera-
ções e de Chefe do Estado-Maior da Força Naval Nacional.
Comandou a BNL e mais tarde a Esquadrilha de Escoltas Oceâni-
cos durante o exercício SWORDFISH 10 e comandou no mar o Grupo
Tarefa da Força Naval Europeia, GRUEUROMARFOR.
Fez o Curso de Promoção a Oficial General, em 2008/2009.
Ao longo da sua carreira foi louvado e condecorado diversas vezes.
21REVISTA DA ARMADA • MAIO 2011