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REVISTA DA ARMADA | 550

              ENTREGAS DE COMANDO/TOMADAS DE POSSE

              DIRETOR DO MUSEU DE MARINHA

               O COM Croca Favinha é o                                                      sendo necessário concluir o pro-
              novo Diretor do Museu de Ma-                                                 Foto Rui Salta  cesso de acreditaçã o à Rede Na-
              rinha (MM), sucedendo assim                                                   cional de Museus, conƟ nuar  a
              ao CMG Passos Ramos. A ce-                                                    renovação da exposição perma-
              rimónia pública da tomada de                                                  nente, melhorar a informação
              posse, presidida pelo Diretor da                                              disponível aos visitantes, inovar
              Comissão Cultural de Marinha                                                  em novas tecnologias e manter
              (CCM), CALM Valente dos San-                                                  uma aƟ vidade  conƟ nuada  nas
              tos, teve lugar a 28 de fevereiro,                                            redes sociais em português e
              na Sala Henrique Maufroy de                                                   em inglês. Terminou revelando
              Seixas, no MM, e contou com                                                   que um dos seus principais obje-
              a presença de inúmeras indivi-                                                Ɵ vos será “manter uma relação
              dualidades, de que se destacam                                                próxima com os outros museus
              o Presidente da Junta de Fre-                                                 existentes na área de Belém,
              guesia de Belém, Dr. Fernando                                                 de modo a potenciar iniciaƟ vas
              Ribeiro Rosa, o Presidente da Liga dos Combatentes, TGEN Chito   conjuntas que tornem mais atraƟ va esta área nobre da nossa cida-
              Rodrigues, o Presidente da Fundação Centro Cultural de Belém,   de, e com os outros museus maríƟ mos e militares nacionais, de for-
              Dr. Elísio Summavielle, o SP, VALM Neves Coelho, altos represen-  ma a contribuir para fortalecer a cultura maríƟ ma do país”.
              tantes dos órgãos culturais do Exército e da Força Aérea e ex-Dire-  O Diretor da CCM reiterou a sua confi ança nas qualidades do em-
              tores da CCM e do MM.                               possado, bem como enalteceu o empenho e o excelente trabalho
               A cerimónia incluiu a imposição de condecorações a vários mili-  que tem sido desenvolvido pelos militares, militarizados e civis que
              tares do Setor Cultural e dois discursos. No seu, o COM Croca Favi-  prestam serviço no MM e nas outras unidades militares da área
              nha referiu que é importante conƟ nuar a pensar no futuro do MM,   dos Jerónimos. Seguiu-se um espumante de honra.


                 O COM José António Croca Favinha nasceu em Lisboa a 11 de abril de 1963. Licenciou-se   Foi Chefe da Divisão de Operações do Comando Naval e, posteriormente, Diretor do CITAN,
               em Ciências Militares Navais pela Escola Naval em 1986 e especializou-se mais tarde em   cargo que acumulou com o Comando da Força Naval Portuguesa. Exerceu ainda os cargos
               Comunicações e Guerra Electrónica. Exerceu funções de Chefe de Serviço nos NRP João   de Comandante da Zona MaríƟ ma dos Açores, Chefe do Departamento MaríƟ mo e Coman-
               Roby e Corte Real. Foi instrutor de Guerra Eletrónica e, posteriormente, Capitão do Porto e   dante Regional da Polícia MaríƟ ma dos Açores entre outubro de 2018 e dezembro de 2019,
               Diretor da Estação Radionaval de Porto Santo.       tendo comandado a força conjunta destacada para o auxílio à ilha das Flores, devastada
                 Em termos NATO, prestou serviço no Regional Headquarters South AtlanƟ c (Oeiras), no   pelo furacão Lorenzo.
               Allied Command for TransformaƟ on (Norfolk) e no MariƟ me Command (Londres).   Passou à reserva em 31 de dezembro de 2019, mantendo-se na efetividade do ser-
                 Comandou o NRP João Roby e foi 2º Comandante da Esquadrilha de Navios Patrulhas.   viço.



              COMANDANTE DO NRP BARTOLOMEU DIAS

               Por o navio se encontrar em fabricos na Holanda, realizou-se
              no Salão Nobre do Palácio do Alfeite, no dia 26 de fevereiro,
              a cerimónia de entrega de comando do NRP Bartolomeu Dias
              ao CFR Rodrigues Pedra.
               A cerimónia foi presidida pelo Comandante Naval, VALM Sil-
              vestre Correia, tendo contado com a presença de outros ofi -
              ciais generais, convidados militares, civis e parte da guarnição
              do navio.
               No uso da palavra, o Comandante empossado agradeceu a con-
              fi ança em si depositada, não escondendo o orgulho e o privilé-
              gio de poder comandar uma unidade naval. O novo Comandante
              sublinhou, ainda, a importância das tarefas que tem pela frente,
              entre as quais, em primeiro lugar, com a sua equipa, levar os tra-
              balhos em curso no NRP Bartolomeu Dias a bom porto.
               Na ocasião, o Comandante Naval felicitou o CFR Rodrigues
              Pedra pelas novas funções, tendo colocado enfâse na impor-
              tância para a Marinha do processo de modernização de meia-  a conclusão do mesmo. No fi nal da cerimónia houve lugar aos
              -vida do NRP Bartolomeu Dias, e o seu apoio insƟ tucional para   habituais cumprimentos e a um Porto de Honra.


                 O CFR José João Rodrigues Pedra ingressou na Escola Naval em 1989 e foi promovido   Álvares Cabral e D. Francisco de Almeida. No Mar Mediterrâneo parƟ cipou por duas oca-
               ao atual posto em 20 de outubro de 2014. Possui a Licenciatura em Ciências Militares   siões na Operação AcƟ ve Endeavour, numa delas nas funções de ofi cial imediato do navio-
               Navais, o Curso Geral Naval de Guerra, o Curso de Estado-Maior Conjunto, a Pós-Gradua-  -chefe duma das Forças Navais Permanentes da NATO no AtlânƟ co (SNMG-1).
               ção em Estudos da Paz e da Guerra nas Novas Relações Internacionais, e o Mestrado em   Em terra esteve colocado no Departamento de Treino e Avaliação, foi professor no InsƟ -
               Estratégia.                                         tuto Superior de Estudos Militares, na Área de Ensino de Estratégia, e exerceu funções na
                 Prestou serviço nos NRP BapƟ sta de Andrade, D. Carlos I, Comandante Sacadura Cabral,   Divisão de Planeamento do EMA, na Área da Estratégia.



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