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REVISTA DA ARMADA | 551

A presença dos militares de Marinha nesta
região benefi ciou de ampla divulgação pelos
órgãos de comunicação social locais – uma
oportunidade de aproximação à Sociedade
Civil – e mereceu da população em geral
uma atenção relevante, manifestada quer no
acompanhamento/presença nos preparaƟ -
vos, quer na largada da prova de remo (nas
imediações de Monção), quer ainda nas mar-
gens do rio, ao longo do trajeto, e na assis-
tência à chegada, no Parque da Senhora da
Cabeça, em Valença. Foram notórias quer a
receƟ vidade, quer a grande hospitalidade e
generosidade das populações desta região do
norte do país, proporcionando experiências
únicas e inesquecíveis.

Para marcar o encerramento da aƟ vidade foi oferecido um jantar
CONVÍVIO COM MARÍN
no Pavilhão da Escola Sede do Agrupamento de Escolas de Muralhas
Toda a delegação de cadetes nacionais fez do Minho, que contou com a presença do Presidente da Câmara,
uma visita à vizinha Escuela Naval Militar de do Presidente da Assembleia Municipal e do Vereador da Cultura
Marín, oportunidade inédita de fi car a conhe- da Câmara Municipal de Valença, do Diretor do Agrupamento de
cer a realidade daquela InsƟ tuição. O acolhi- Escolas de Muralhas do Minho, do Comandante-diretor da Escuela
mento e o convívio foram excelentes; houve Naval Militar da Marinha de Espanha, do Capitão do Porto de
até tempo para um evento desporƟ vo amigá- Caminha, do Comandante Naval del Miño (Marinha Espanhola),
vel que juntou os alunos de ambas as Escolas. do Comandante da Associação Humanitária dos Bombeiros Volun-
Durante a visita decorreu, igualmente, um encontro entre os tários de Valença e do Comandante do Posto da Guarda Nacional
Comandantes das Escolas Navais Espanhola e Portuguesa, onde Republicana de Valença. Foi ainda possível reunir, nesse momento
foi acordada a forma de consolidar e estreitar a sólida ligação já de confraternização, vários anƟ gos militares da Marinha e contar
existente, nomeadamente através do lançamento de novas ini- com a presença de representantes do Clube Marinheiro Minhoto.
ciaƟ vas que, aliás, irão dar corpo às orientações emanadas das No fi nal do jantar e ainda antes da atuação do grupo musical
chefi as de ambas as Marinhas, contribuindo ainda para robuste- “6às9”, que genƟ lmente abrilhantou o serão, foram entregues
cer a componente de internacionalização que consƟ tui um dos os prémios às equipas e algumas lembranças que assinalaram a
pilares fundamentais do ensino superior. graƟ dão mútua pela realização, com inquesƟ onável sucesso, da
iniciaƟ va.
A COMPETIÇÃO
À LAIA DE CONCLUSÃO
No respeitante aos resultados da componente desporƟ va da
descida do rio, o primeiro bote a concluir a prova era guarnecido Finalmente, importa destacar, para além do esforço e dedica-
por alunos do 3º ano, tendo realizado o tempo de 2 horas, 17 ção da equipa mulƟ disciplinar de militares da guarnição da EN, o
minutos e 8 segundos. Em termos de classifi cação geral, o 3º ano importante apoio recebido das seguintes unidades da Marinha e
foi o vencedor, com um tempo médio, após bonifi cações, de 2 da Autoridade MaríƟ ma Nacional envolvidas, que contribuíram
horas, 12 minutos e 17 segundos, seguido do 4º ano, com um e possibilitaram a edifi cação e sucesso desta iniciaƟ va: o Corpo
tempo médio de 2 horas, 41 minutos e 59 segundos. de Fuzileiros – Unidade de Meios de Desembarque – pela dispo-
nibilização dos botes, palamenta, motores
para as embarcações de segurança e respe-
Ɵ vo pessoal; a Esquadrilha de Subsuperİ cie
– Destacamento de Mergulhadores Sapado-
res; a Direção de Transportes; e a Capitania
do Porto de Caminha, que cedeu os meios
de segurança.
Em síntese, a descida do rio Minho, remada
após remada, contribuiu para o reforço da
capacidade de liderança individual e cole-
Ɵ va, do senƟ do de camaradagem, do espí-
rito de corpo e da coragem İ sica e moral
de todos os parƟ cipantes. ConsƟ tuiu, igual-
mente, a conƟ nuidade de uma iniciaƟ va de
aproximação à Sociedade Civil, que leva o
“botão de âncora” junto das populações e
permite dar a conhecer aos Portugueses a
missão e a aƟ vidade da sua Marinha.

Colaboração da ESCOLA NAVAL

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