Neste contexto de inovação e experimentação, e no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), foi divulgado no Diário da República e no Jornal Oficial da União Europeia, e lançado pela Marinha Portuguesa, o concurso para o projeto e construção de uma plataforma naval multifuncional.
Este navio, idealizado sob um novo conceito de operação, não tem requisitos militares e não é armado. As suas principais funções são a monitorização ambiental, nomeadamente, no combate à poluição marítima, a fiscalização da pesca, a preservação dos recursos, o desenvolvimento do conhecimento e da investigação no âmbito hidrográfico e científico. Todos os seus drones não possuem armamento e os sensores utilizados servem para monitorizar, vigiar e controlar os espaços marítimos sob jurisdição nacional.
Cumulativamente, este navio servirá para o eventual transporte e evacuação de cidadãos, em caso de necessidade.
Com o conceito de duplo uso, e tratando-se de um navio tecnologicamente inovador e disruptivo, irá permitir testar soluções tecnológicas na área robotizada, contribuindo para o desenvolvimento de tecnologia nacional.
De recordar que a Defesa, através da Marinha e Autoridade Marítima Nacional, é responsável, entre outras missões, pelo combate à poluição marítima, pela fiscalização da pesca e das artes depredatórias, pelo salvamento marítimo e pela investigação oceanográfica. Áreas cujas capacidades ao dispor de Portugal serão potenciadas por este tipo de plataforma.
