02 de agosto de 2024, 18:45
A Marinha prossegue a fase de planeamento deste projeto que tem como objetivos a dispersão geográfica do dispositivo por motivos de segurança operacional; Uma melhor distribuição e presença Marítima na região Norte, criando bases de apoio junto às áreas de operações com interesse nacional; Uma maior capacidade para garantir a vigilância e monitorização dos recursos e atividades marítimas, assim como o auxílio próximo, contribuindo também, indiretamente, para o recrutamento regional e para uma Marinha que não se auto confine à região centro.
Este projeto envolve a criação futura de bases nos Açores, esta vocacionada para a guerra anti-submarina, e na Madeira, destinada às ameaças securitárias que possam vir do Golfo da Guiné e da América do Sul e Central.
Todas elas a apoiarem as atividades científicas e a vigilância e a proteção de infraestruturas submarinas, como cabos submarinos de dados, que são a coluna dorsal da INTERNET, assim como de cabos elétricos dos futuros sistemas de produção energética offshore.
São exemplos de bases, já existentes, os Apoios Navais em Portimão e em Troia.
O primeiro vocacionado para problemas secundários e depredação de recursos biológicos e contra a poluição e o segundo para os processos de inovação e experimentação operacional onde a Marinha está fortemente envolvida.
As futuras bases irão reforçar o apoio logístico, bem como a realização de trabalhos de manutenção mais complexos aos navios, que se encontram atribuídos a essas zonas, possibilitando uma eventual regionalização de meios, com ganhos económicos e operacionais.
Estes pontos de apoio permitirão ainda a colocação de militares que sejam naturais dos locais onde estas bases se encontram, aumentando a oferta de colocações fora da área metropolitana de Lisboa, potenciando o recrutamento e retenção de pessoas que habitem nas proximidades geográfica dos Pontos de Apoio Naval.