Contrato para a construção do futuro NRP D. João II foi hoje assinado
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A cerimónia de assinatura do contrato para a construção da Plataforma Naval Multifuncional que obteve financiamento no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), decorreu hoje, dia 24 de novembro, no Pavilhão das Galeotas, no Museu de Marinha.

24 de novembro de 2023, 17:24

​​​Na assinatura do contrato estiveram presentes o Primeiro-Ministro, António Costa, a Ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, a Ministra da Defesa Nacional, Helena Carreiras, o Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Henrique Gouveia e Melo, o CEO dos estaleiros holandeses DAMEN, empresa que irá construir o novo navio, Arnout Damen, entre outras entidades.

A nova plataforma Naval Multifuncional é designada por NRP D.João II em homenagem aos feitos visionários daquele rei na sua época. como  Almirante Henrique Gouveia e Melo explicou no seu discurso - “ foi um homem muito à frente no seu tempo, determinado e visionário, tornou Portugal numa referência incontornável na história mundial. D. João II decidiu fazer, sem hesitações, uma rutura por politica expansionista e continental no norte de Africa e apostar de forma corajosa numa estratégia marítima que deu inicio à globalização”.

No seu discurso salientou ainda que se trata de uma plataforma que exigirá “uma nova Marinha, mais preparada para o futuro que se avizinha pela tecnologia que incorpora” já que “nesta nova unidade naval vão coexistir marinheiros de carbono, que são os seres humanos, e marinheiros de silício, que são robôs”.

A plataforma que estenderá as funcionalidades de um navio de vigilância oceânica e de investigação oceanográfica a outros cenários, nomeadamente, em cenários de emergência, estará preparada para desenvolver várias ações, “terá ainda laboratórios embarcados, postos de socorro médico e capacidade para movimentação de cargas. Esta plataforma possui ainda um conceito totalmente revolucionário de cariz modelar, determinado pela capacidade de adaptação rápida da plataforma em função da tipologia de tarefas a desenvolver e do local geográfico que terá de atuar” - afirmou o Chefe do Estado-Maior da Armada.

Para a Marinha, esta plataforma é um passo para inovação, mas é também “uma janela aberta para o futuro”, acrescentou o Almirante Henrique Gouveia e Melo.​

O Primeiro-Ministro no seu discurso referiu que o navio D. João II “ é um projeto inovador” e enalteceu que “é uma oportunidade de alavancarmos o conhecimento e a investigação na área do mar e produzir e assim recursos que possam ser devidamente valorizados através da economia azul”.​

Está previsto que a plataforma entre ao serviço no segundo semestre de 2026.

Navio PRR

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