A prova em fábrica das hélices, uma etapa fundamental do projeto, decorreu ontem, dia 27 de maio, e contou com a presença de especialistas da Damen, do Diretor-Geral da Fundilusa, Pablo González, e do Capitão-Tenente Luís Matos Filipe, da Equipa de Acompanhamento e Fiscalização da Marinha Portuguesa.
A Fundilusa – Fundições Portuguesas Lda, sediada em Vila Nova de Cerveira, foi fundada em 1989 e conta atualmente com cerca de 200 colaboradores. A empresa é especializada na fundição e maquinação de hélices, pás e componentes de propulsão marítima, distinguindo-se pela qualidade, fiabilidade e precisão dos seus produtos.
A nova Plataforma Naval Multifuncional constitui um dos pilares do investimento da Marinha inserido no contexto do Centro de Operações de Defesa do Atlântico e Plataforma Naval, conforme delineado no Plano de Recuperação e Resiliência (PRR).
Num conceito inovador, desenvolvido pela Marinha Portuguesa, esta plataforma será dotada de múltiplas funcionalidades, incluindo vigilância, experimentação e investigação oceanográfica, bem como o apoio a emergências e situações de catástrofe. Para isso contará, com laboratórios, enfermaria, sistemas para movimentação de cargas e de viaturas, além da capacidade para a operação de helicópteros, embarcações e de drones aéreos, de superfície e subsuperfície.
O NRP D. João II tem previsão de entrar ao serviço da Marinha em 2026.
