Na edição deste ano, Autoridade Marítima Nacional, Polícia Marítima, Força Aérea Portuguesa, Centro Naval de Guerra Submarina (EUA), Laboratório de Investigação Aplicada da Universidade do Havai (EUA), OceanScan - Sistemas e Tecnologias Marítimos Lda (Portugal), NATO Naval Mine Warfare Centre of Excellence (NMW COE), Marinha Polaca, Oceanserver, INESC-TEC - Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência, Tekever e Uavision, também participarão no exercício como intervenientes convidados, contribuindo com recursos e pessoal. Como observadores participam a Marinha Turca, a Guarda Costeira do Canadá e o Maritime Analysis and Operation Centre (Narcotics) MAOC (N).
A Marinha Portuguesa participa através do submarino Arpão, do navio hidrográfico Almirante Gago Coutinho, do navio hidrográfico Auriga, da lancha de fiscalização Escorpião, da lancha de fiscalização Pégaso e com um Detsacamento de Mergulhadores vocacionado para a guerra de minas.
Durante 2 semanas, os veículos autónomos serão testados em mar aberto, com vista a avaliar a capacidade operacional em redes multi-veículo, tanto de natureza homogénea, como heterogénea (com tipologias distintas de veículos). As operações incluirão vários Veículos de Superfície Autónomos (ASVs), Veículos Submarinos Autónomos (AUVs) e Veículos Aéreos Não Tripulados (UAVs), equipados com sensores variados e payloads acústicos, que serão colocados em ação a partir de navios da Marinha Portuguesa. A interoperabilidade no comando e controle de vários tipos de sistemas é um dos principais objetivos que, entre outras coisas, inclui a demonstração da cadeia de ferramentas de software LSTS.
Outro ponto central da experimentação são as comunicações subaquáticas. O CMRE encontra-se a testar novas técnicas adaptativas que permitem aumentar a eficiência e segurança das comunicações acústicas subaquáticas. Para além disso, o CMRE encontra-se, também, a testar em ambiente de operação o JANUS – o primeiro standard para comunicações subaquáticas. O JANUS está a ser usado para fazer chegar dados operacionais a um submarino em navegação.
As experiências serão realizadas de acordo com planos de missão específicos, atendendo a cenários operacionais particulares, e esperam-se resultados tangíveis não apenas no plano tecnológico e científico, mas também no âmbito da Segurança e Defesa.
Desde a sua primeira edição em 2010, o REP tem mantido uma periodicidade anual, numa organização que visa o avanço do estado da arte no que respeita a sistemas de veículos em rede, através de exercícios de larga escala, onde a Academia, a Indústria e a Comunidade Operacional trabalham juntos para desenvolver e testar conceitos operacionais e requisitos, avanços técnicos e novos desenvolvimentos em procedimentos e táticas em sistemas não tripulados em cenários reais de operação.
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