Mesmo a mais de sete mil quilómetros de distância o Centro de Coordenadação de Busca e Salvamento da Marinha, em Lisboa, após contacto do navio patrulha Zaire, em missão naquele País, realizou várias diligências junto dos centros homólogos naquela zona de África com vista a mobilizar meios para o apoio no resgate dos náufragos. O MRCC solicitou ainda ao Instituto Hidrográfico o cálculo da deriva, prontamente efetuado, por forma a ajudar as autoridades locais e todos os meios envolvidos nas buscas.
O NRP Zaire, com uma guarnição constituída por militares portugueses e santomenses, navega neste momento para o local do naufrágio onde se prevê que venha a chegar esta tarde. A bordo segue também uma equipa de mergulhadores da Guarda Costeira de S. Tomé e Príncipe e uma equipa médica que se junta ao enfermeiro do navio português e é constituída por um médico e um socorrista do Exército de São Tomé e um enfermeiro da Guarda Costeira local.
Até ao momento encontram-se ainda quatro pessoas desaparecidas, sendo que as restantes foram já resgatadas por diversos navios que se encontravam perto da área. Há já lamentar quatro pessoas resgatadas sem vida. A informação disponível indica que os passageiros a bordo do "Anfitri", que faz normalmente a ligação entre as ilhas de São Tomé e do Príncipe, são de nacionalidade santomense.
