Na sequência do ataque pirata que ocorreu no passado dia 6 de novembro, quando um navio petroleiro terá sido abordado por cinco indivíduos armados, a cerca de 600 milhas náuticas (aproximadamente 1 111 quilómetros) da costa da Somália, os meios da Operação ATALANTA deslocaram-se para o local por forma a dissuadir os suspeitos e garantir a segurança do navio petroleiro.
A embarcação utilizada pelos piratas foi posteriormente localizada e monitorizada pelo Navio-Almirante da Operação ATALANTA, a fragata Victoria da Armada Espanhola, em coordenação com um navio da Marinha da Índia e com uma aeronave P-3C japonesa da Combined Maritime Forces.
Face à presença dos meios navais e aéreos da Operação ATALANTA, a embarcação acabou por ser abandonada pelos suspeitos, com 19 tripulantes a bordo que foram prontamente libertados pelos militares da EUNAVFOR, encontrando-se bem fisicamente e sem necessidade de assistência médica.
Nesta ação estiveram envolvidos os meios da Operação ATALANTA, da Marinha da Índia, da Força Aérea das Seychelles e das autoridades somalis, bem como uma aeronave japonesa da Combined Maritime Forces.
Este sucesso operacional reforça o contributo de Portugal para a segurança marítima internacional e para a proteção das rotas comerciais globais, evidenciando a excelência das Forças Armadas Portuguesas nas missões da União Europeia.

