Ao longo do tempo e de diferentes reinados, outras quintas foram adicionadas a este património. O Infante D. Francisco, irmão de D. João V, contribuiu adquirindo a quinta da "Quintinha" e, posteriormente, as quintas do "Outeiro" e do "Antelmo". As aquisições continuaram com o Infante D. João, futuro D. João VI, que comprou as Quintas da "Romeira" e da "Bomba" durante o reinado de D. Maria I.
A última propriedade a juntar-se a este conjunto foi a Quinta da "Piedade", adquirida durante o reinado de D. Miguel. Assim, ficaram estabelecidas as sete quintas que compunham a "Casa do Infantado".
Embora ao longo do tempo algumas destas quintas tenham sido vendidas, a Quinta do Alfeite permaneceu integralmente preservada. Hoje em dia, ela constitui a localização central da Base Naval de Lisboa, mantendo viva a história deste conjunto patrimonial único.
A expressão em si significava felicidade, pois quando se perguntava onde estava o Rei e ele se encontrava nestas propriedades, que tanto gostava, dizia-se que "se encontrava nas suas sete quintas" e assim foi ficando ao longo dos séculos e até hoje.
É interessante perceber como expressões populares muitas vezes têm raízes históricas, e neste caso, a ligação com a principal casa da Marinha, a Base Naval de Lisboa, no Alfeite. Estamos sempre nas sete quintas.