Submarino português deteta mais de 16000 navios em dois meses no Mediterrâneo central
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Após dois meses em missão no Mediterrâneo central, o submarino "Arpão" da Marinha portuguesa regressou ontem, 31 de agosto, à Base Naval, no Alfeite.

01 de setembro de 2018, 12:01

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Após dois meses em missão no Mediterrâneo central, o submarino "Arpão" da Marinha portuguesa regressou ontem, 31 de agosto, à Base Naval, no Alfeite.

Durante a missão realizada em apoio à operação “SOPHIA” da Força Naval da União Europeia (EUNAVFOR MED), que tem como principal objetivo contribuir para o desmantelamento do modelo de negócio das redes de introdução clandestina de migrantes e tráfico de pessoas, bem como para o combate ao contrabando de combustíveis no Mediterrâneo central, o submarino “Arpão” contabilizou 16.374 navios identificados, em 45 dias na área de operações e perto de 1000 horas de patrulha em imersão. 

A missão primordial do submarino português consistiu na identificação de navios que constam nas bases de dados internacionais, conhecidos ou suspeitos de exercerem atividades ilícitas associadas ao financiamento ilícito e indireto de organizações criminosas, ou associadas ao terrorismo transnacional e, consequentemente contribuir para manutenção da segurança marítima nesta região do mediterrâneo.

O submarino da Marinha portuguesa foi capaz de detetar e recolher informação de 43 navios referenciados pela missão da União Europeia presumivelmente como navios relacionados com atividades ilícitas.

Durante as operações realizadas o "Arpão" caracterizou também o tipo e padrões de navegação e as principais linhas de comunicação marítima do Mediterrâneo central, região do globo conhecida por ser uma das principais artérias por onde passa o tráfego marítimo mundial.

O submarino português apoiou simultaneamente a operação “SEA GUARDIAN” da NATO, tendo  prestado um relevante contributo  através da partilha de informação do panorama marítimo com as marinhas da Aliança.​

​Fonte: EMGFA​


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