Face às restrições impostas pela atual pandemia do COVID-19, este ano não haverá lugar às habituais celebrações alusivas à efeméride. Contudo, o Comandante do Corpo de Fuzileiros deixa uma palavra de felicitação e de reconhecimento a todos os militares e civis que servem ou serviram no Corpo de Fuzileiros e que, com o seu trabalho, dedicação e empenho contribuem ou contribuíram para o prestígio desta Instituição.
Uma palavra, também, a toda a sociedade portuguesa pelo apoio e carinho que sempre demonstraram para com os Fuzileiros, desde as situações operacionais mais exigentes, até às cerimónias militares, igualmente emblemáticas, sempre que desfilam em marcha acelerada, marcando o quarto tempo e entoando o “Grito dos Fuzileiros":
- Fuzos! Prontos! Do Mar! P'ra Terra! Desembarcar! Ao Assalto! Desembarcar! Ao Assalto!
A cerca de um ano das comemorações dos 400 anos do Corpo de Fuzileiros, já foram iniciados os respetivos preparativos procurando-se, nessa altura, vir a destacar e enaltecer os gloriosos feitos deste “Corpo de Forças Especiais da Marinha", desde o reinado de D. Filipe III até à atualidade.
O Corpo de Fuzileiros é o legítimo herdeiro do Terço da Armada da Coroa de Portugal tendo recebido, ao longo dos vários séculos, diferentes designações mas, na sua essência, mantendo-se fiel aos três pilares de atuação dos Fuzileiros: Projeção de Força, Proteção de Força e Operações Especiais.
Por alvará de D. José I, o Corpo de Fuzileiros é o mais antigo Corpo de tropas com carácter permanente ao serviço de Portugal.
